domingo, 13 de janeiro de 2019

A DOUTRINA DA TRINDADE

Texto Básico: Apocalipse 5: 1 – 10
Verso áureo: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Crsito, a quem enviaste.” (João 17:3)
INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Trindade: De onde veio esse dogma? Por que o protestantismo, não obstante dizer que aceita a bíblia como única regra de fé e prática, abraça esta doutrina? Já vimos que certos princípios do paganismo como imortalidade da alma, morada no céu, guarda do domingo e a celebração do natal, mesmo não tendo embasamento bíblico fazem parte do falso Cristianismo. A Trindade teve seu inicio no concilio de Nicéia, no ano de 325 d.C. e como defensor o arcedíago Atanásio. O assunto foi debatido em concílios posteriores e se estabeleceu, não na Igreja de Deus, mas na já igreja apostatada. O protestantismo herdou o dogma da Igreja romana, como também muitos outros de seus pontos de fé. A Igreja de Deus não assume posição unicista, dualista ou trinitária, mas busca com clareza, expor o entendimento apostólico do assunto.
QUESTIONÁRIO
1. Como se define o dogma da Trindade? Quem são os verdadeiros trinitarianos? Para Webster, Trindade é “a união de três pessoas ou hipóstases (O Pai, o Filho, e o Espírito Santo) numa divindade, de modo que todos os três são um Deus, com relação à substância, mas três pessoas ou hipostases com relação à divindade.” Os trinitarianos advogam que a divindade consiste em três pessoas distintas e que cada qual é Deus, todavia constituem um só Deus.
2. Pode o Espírito Santo ser considerado como terceira pessoa? Caso positivo, de qual pessoa Jesus seria Filho? Comentário: Se há três pessoas “distintas” Jesus deve ser Filho de uma das duas restantes. Segundo a Bíblia, quem gera um filho é considerado o pai (Salmos 2:7; Heb. 1:5) e quem gerou a Jesus foi o Espírito Santo (Mateus 1:20; Lucas 1:35). Por esse raciocínio lógico e havendo uma trindade, Jesus não é filho do Pai e sim do Espírito Santo, uma vez que ninguém pode ser gerado de duas pessoas.
3. Em que situações o Espírito Santo estaria sendo deixado de lado, se existisse mesmo a trindade? Nas saudações por carta os apóstolos sempre mencionaram o Pai e o Filho (Rom. 1:7; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; Gál. 1:3; Efés. 1:2; Fil. 1:2; Tiago 1:1; II Ped. 1:2; I João 1:3), etc. Embora o Espírito Santo apareça em I Pedro 1:2 e I Cor. 13:13, não é destacado como pessoa. Deus e Jesus aparecem em Seus tronos e a Biblia menciona dois tronos (Apoc. 3:21; Mateus 25: 31; Apoc. 22:3).
4. Reconhece a religião Papal a incoerência no caso desta doutrina? Graham Greene afirma: “Nossos oponentes às vezes afirmam que nenhuma doutrina deve ser sustentada dogmaticamente que não esteja explicitamente exposta na Escritura (ignorando que é somente pela autoridade da Igreja que reconhecemos certos Evangelhos e não outros como verdadeiros). Mas as Igrejas protestantes, elas mesmas, aceitam tais dogmas como a trindade, para a qual, não há um aprecisa autorização nos Evangelhos.” (The Catholic Church New Dogma: The Assumption of Mary, Life 30/10/50, pg. 51)
5. O fato de certos textos apresentarem as três expressões juntas prova uma trindade na divindade? Fatos atribuídos ao Espírito Santo indicam-lhe uma personalidade? Comentário: Deus sempre opera no meio dos homens, por Seu Poder, Seu Espírito, pois não pode manifestar-se pessoalmente entre nós. Entristecer o Espírito de Deus é entristecer a Deus. Pedro disse a Ananias e Safira que mentindo a ele, Pedro (nele estava o Espírito Santo) eles estavam mentindo a Deus (Atos 5: 4,5; Efésios 4:30). Se alguns textos atribuem ao Espírito certos sentimentos, devemos entender que se referem a Deus. Do Espírito é dito que pode ser derramado e encher as pessoas (Atos 2:4, 17): Como pode ocorrer isto com uma pessoa? Com o poder ou virtude que emana do Pai sim! É possível! Aqui justifica ser Deus o Pai de Jesus: pois O gerou por meio do Seu poder impessoal! O Espírito Santo é, portanto, o Poder de Deus.
6. Segundo as Escrituras, quem é Jesus e que papel exerce como enviado do Pai? Mat. 16:16,17; II João 3. Comentário: Jesus é o Filho do único Deus, não um Deus Filho. Exerce atualmente o trabalho sacerdotal de mediador. Submeterá a todos os inimigos debaixo de Seus pés, governará a terra no Reino Milenar Messiânico e após a restauração plena do planeta, o entregará ao Pai. Deus descerá para cá com a Santa Cidade e terá inicio a fase do Reino Eterno (I Cor. 15:24 – 29). Fica claro que Jesus e o Pai são mesmo duas pessoas distintas, mas que o Pai é o único e soberano Deus. Jesus é Seu filho. Se Jesus fosse o próprio Pai, como querem os unicistas, Ele não podia ser mediador. (I Tim. 2:4; Gál. 3:20).
7. Se a trindade apresenta três pessoas sendo cada qual um Deus e tendo individualmente os mesmos atributos, poderia ser um ser o Deus do outro? (João 20:17; Apoc. 3:12; Efés. 1:3,7; Heb. 1:8,9). Comentário: A Bíblia ensina que há um só Deus (I Cor. 8:6; João 17:3; Efésios 4:6). A Igreja de Deus crê em Jesus como o Filho de Deus e no Espírito Santo como sendo o próprio Deus em Espírito ou Poder (Mat. 16:15-17; João 4:24; II Cor. 3:17). Jesus aparece como Deus, por ser Seu Filho Único, ter nele Sua origem e pela autoridade dEle recebida para a obra que tinha que fazer (Fil. 2:6 e 11). No princípio, quando o Eterno pensou e falou, esta ação é a Palavra. A Palavra, ação de Deus, participou na criação de todas as coisas e se fez carne, a saber, o Senhor Jesus. Jesus, portanto pré-existiu como Palavra de Deus. Para que Moisés pudesse conduzir seu povo, precisava de autoridade. Deus considerou Moisés um como Deus e Arão como seu profeta (Êxodo 4:16; 7:1). Isto quer dizer que Moisés estava investido da autoridade divina para a obra que tinha que fazer. Neste caso representava e era Deus por procuração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ.

"Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam." (Provérbios 30:5)